Em 1932, quando ainda não havia uma igreja na região, foi celebrada a primeira Missa no local onde hoje é a Cooperativa Tupy (coopertupy), na então casa do Sr. Antônio de Oliveira Borges. O Padre Arry Bauer, vigário da Catedral, foi quem presidiu a celebração.
Até os anos 50, os fiéis tinham que ir até a Paróquia São Francisco Xavier, atual Catedral, para ir às Missas, como testemunha um paroquiano: “nós saíamos cedo de casa, de pé descalço pra não sujar os sapatos, pois tinha muita lama quando chovia. Quando chegávamos ali onde hoje é a Ciser tinha uma bica d’água onde lavávamos os pés e colocávamos os calçados pra chegar bonitos na igreja (catedral)” (Sr. Osni Gonçalves, 2014).
Em 1945, D. Pio de Freitas (1885-1963), primeiro bispo diocesano de Joinville, pediu que os Freis Capuchinhos entrassem na diocese para que estes auxiliassem no trabalho missionário. Para o Boa Vista foi enviado o Frei Salvador, o primeiro padre que passou a atender essa região.
Em 1948, Monsenhor Sebastião Scarzello celebrou uma missa, debaixo de uma grande cerejeira, que marcaria o local da capela, era no terreno do Sr. Abílio do Amaral, atual matriz.
Frei Salvador e um grupo de senhores, na casa do Sr. Bruno Post, em 1950, criaram a primeira “diretoria”, estava sendo formada a primeira igreja-comunidade.
As missas passaram a ser celebradas pelo frei Salvador na Escola Julio Machado da Luz (atual Heriberto Hulse).
Quanto ao padroeiro, qual seria? O Presidente da diretoria, Sr. Pedro Bastos, era devoto de S. Judas Tadeu, mas um grupo, liderado pela catequista Lucy Duarte, era devoto de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. A imaculada venceu…
Para angariar fundos para a comunidade, o frei instalou um pequeno cinema no Salão do “Chico Pedro” e até um farol de bicicleta ele colocou em leilão ou rifa.
Com a saída do Frei Salvador, em 1951, assume a comunidade o padre Sílvio Trom (italiano), vigário da Catedral. Conta-nos, um paroquiano: “naquele tempo, o padre vinha da catedral. A gente já via de longe ele vindo de batina e de bicicleta”.
Padre Sílvio Trom, com as catequistas Lucy Duarte e Rosa Dorotheia Chaves, começa a preparar as primeiras turmas de catequese de Primeira Eucaristia. Os primeiros catequizandos receberam a Primeira Eucaristia na Escola Julio Machado da Luz (atual Heriberto Hülse).
Em 09 de março de 1938, Albano Schmidt, Hermann Metz e Arno Schwartz fundaram a Fundição Tupy. Em 1954, a empresa começou a se transferir do centro da cidade para o bairro. A partir dos anos 50, começou-se a urbanização do bairro efetivamente.
No final das Missões de 1952, foi feita uma cruz de madeira de 3 metros de altura e levada em procissão à noite até o terreno da atual Matriz, na Rua Albano Schmidt, que pertencia à Família Amaral e que havia sido doado à Igreja. Ali colocaram a cruz como pedra fundamental da futura capela.
Após muitos esforços, em 08 de maio de 1955, a capela já estava erguida. O sonho tornara-se realidade, a Boa vista tinha sua igreja.
Pe. Sílvio Trom foi transferido para Blumenau, Frei Victor Beterli passou a atender a comunidade da Boa Vista por alguns meses.
Em 1960, Pe. Jacob Anderle vinha da Catedral para rezar as missas e participar das reuniões da diretoria da capela.
Anos 60 e 70, o bairro teve um grande crescimento populacional, mas um crescimento desordenado devido ao êxodo rural.
A capela, após a saída de Anderle, por curto período, foi atendida por mais um vigário, o Pe. Lino Vieira.
Em 1961, a congregação das “Irmãs Canossianas”, chegou em Joinville e se instalou no bairro Boa Vista. Inicialmente, assumindo a orientação da Escola Primária Tupy, passaram logo a dedicar-se à assistência social e catequética do bairro.
As Madres Julieta (Orientadora da Escola Tupy) e madre Elisa (Superiora) foram as primeiras que chegaram. Depois vieram: Madre Josefina (Enfermeira); Madre Gina (Professora) e Madre Júlia (Trabalhos manuais).
II – Paróquia
A PARÓQUIA nasce com o Concilio Vaticano II (1965)
A paróquia Imaculada Conceição foi criada no mesmo ano em que terminou o Concílio Vaticano II. A tarefa da evangelização não é mais restringida apenas ao o padre, mas a todo batizado. O cristão é convidado não apenas a “estar” na Igreja, mas “ser” Igreja.
Com o passar dos anos e o crescimento da população, surgiram duas comunidades irmãs para a matriz. Em 13 de dezembro de 1991 uma imagem de Santa Luzia foi levada da matriz em uma grande procissão para a rua Alcântara, local em que se iniciava a Comunidade Santa Luzia, grande sonho dos moradores próximos, das irmãs canossianas e do Padre Floriano Martins, pároco da paróquia na época, madre Amélia cortou a fita para que os fiéis entrassem na nova igreja.
Em 2001 foi armada uma lona na rua Barbalho onde se iniciava a comunidade Sagrada família e lá começaram as celebrações dominicais e logo em 2003 se ergueu um galpão. Logo iniciou também a comunidade Nossa Sra de Guadalupe para atender os fiéis que residiam próximo a ponte do trabalhador. Até o final de 2006 a Paróquia Imaculada Conceição era formada por 4 comunidades: matriz, Santa Luiza, Sagrada família e Nossa sra de Guadalupe. Como tivemos problemas com o terreno da Guadalupe, Pe. Ivanor, então pároco, sugeriu a unificação da mesma com a comunidade Sagrada família e apresentou a devoção a Divina misericórdia, a partir dali então comunidade Jesus Misericordioso.
a) PRIMEIRO PAROCO: Pe. Helmuth Berkembrock
– A Igreja no mundo inteiro passa pela transformação do Concilio Vaticano II: os leigos devem assumir seu protagonismo. Não só o padre é evangelizador, mas todos os batizados;
– Árdua tarefa de construir uma nova igreja (templo) e de uma nova Igreja (humana);
b) SEGUNDO PÁROCO: Pe. Felício Girelli
– Pastor acolhedor e amigo das famílias;
– Término da construção da igreja-templo, que logo recebeu a alcunha de “igreja redonda”;
– Criação dos 1ºs Conselhos de Pastoral;
c) TERCEIRO PÁROCO: Monsenhor Boleslau
– Joinville enfrenta o desafio das ocupações dos mangues. Muitas pessoas chegam no Boa Vista em busca de melhor condição de vida, não tendo espaço, construíram palafitas sobre o mangue.
– Igreja que assume o papel social;
– Pastor que acolhe os pobres e humildes: muitos migrantes oriundos do Paraná ou do sul do estado chegaram para trabalhar na Tupy. Muitos vinham apenas com a “cara e a coragem” ou com mudanças que cabiam num saco. Não tendo onde ficar, eram alojados nas dependências da igreja matriz.
– Formações para a “Catequese renovada”;
d) QUARTO PÄROCO: Pe. Floriano
– Criação da Comunidade Santa Luzia – Com a participação fundamental das irmãs canossianas.
– Igreja que acolhe a todos, sem distinção.
– Formações para lideranças.
e) QUINTO PÁROCO: Pe. Dulcio
– Nascimento dos Grupos bíblicos de Reflexão;
– Criação de várias pastorais e ministérios;
– Pastoral da Juventude;
– Celebrações vividas com intensidade;
– Muitas formações para pastorais e ministeriais;
– nascimento de movimentos familiares e jovens;
– Igreja comprometida com o social;
– Introdução da igreja nos meios sociais
f) SEXTO PÁROCO: Pe. Gilberto
– Igreja jovem, renovada;
– criação de novas comunidades: Sagrada família e N. Sra de Guadalupe
– Igreja profética;
– Escola bíblica;
– Igreja acolhedora;
– Igreja ministerial com muitas formações;
– Fortalecimento dos Grupos bíblicos de reflexão;
g) SÉTIMO PÁROCO: Pe. Ivanor
– Implantação mais sistemática do dízimo;
– Reforma da igreja matriz;
– Unificação das comunidades Jesus Misericordioso e Guadalupe;
– Grandes retiros para casais e jovens;
– Formações para lideranças;
h) OITAVO PÁROCO: Pe. Otávio (2.008 – 2.016)
– Espiritualidade e Arte;
– Novo método para a Catequese;
– Resgate da espiritualidade;
– Jornada da Juventude;
– Escola bíblica;
– Missões populares;
– Festas enfatizando a devoção mariana e dos padroeiros (grandes novenas);
– Liturgia mistagógica (ou seja, com mais intensidade, com ênfase ao mistério celebrado);
– Formações para pastorais, ministérios;
– Nascimento de novas pastorais;
– Dízimo participativo;
– Grandes retiros para casais e jovens;
– Construções (Santa Luzia) e reformas de salas (matriz);
– Celebração do ano jubilar (50 anos) da paróquia.
Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
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