No dia 15 de maio é celebrado o Dia Internacional da Família. Por este motivo, na última terça-feira (16), a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, do bairro Boa Vista, realizou um encontro com o tema “Família, um tesouro a ser preservado”. Foram três palestrantes: o professor Anselmo Giacchero, especialista em química e adolescência; a Doutora Estelita Rodrigues da Silva Magalhães, psicanalista e gerontóloga; e o padre Hugo Marques, pós-graduado em Psicologia e Sexualidade, pároco Imaculada e assessor eclesiástico para a juventude.
Com o auditório da comunidade lotado, o primeiro a palestrar foi o professor Anselmo. Com o tema “A presença das novas tecnologias no meio familiar” ele abordou diversos pontos sobre esta relação entre as redes sociais e como elas veem afetando o cotidiano, com destaque para os adolescentes e os riscos que as tecnologias podem oferecer, tanto psicologicamente, quanto fisicamente. “Os pais precisam estar próximos dos filhos. Saber o que estão fazendo, com quem estão falando. Precisam monitorar os aparelhos, pois, na maioria das vezes, são eles que compram os aparelhos, então eles têm o poder de acompanhar”, observou o professor.
Em seguida, com o enfoque no idoso, a Doutora Estelita apresentou a palestra “A relação da família com a pessoa idosa”. Ela abordou sobre as fases da vida do ser humano e enfatizou que envelhecer faz parte do processo natural da vida. “Se seguirmos o caminho, sem nenhuma interrupção, o destino de todos é nos tornarmos idosos. E assim como em todas as fases, o idoso quer e precisa socializar. A família faz parte deste processo. Nós não nascemos sozinhos. No parto, no mínimo, são necessárias três pessoas, a mãe, a criança e a parteira”, justificou.
O último a falar foi o padre Hugo, que encerrou o evento abordando diferentes temas, como “o poder e a importância da oração na célula familiar”. Apesar do enfoque no assunto da palestra, o padre também abordou outros temas como a relação entre pais e filhos. “Muitas vezes, aquilo que estamos cobrando dos nossos filhos são traumas que trazemos das nossas vidas. Cada um de nós têm a sua história e precisamos curar nossas feridas interiores para perdoar e sermos perdoados, para amar”, destacou.
